Um meio conveniente para qualificarmos os aspectos normativo e sociológico das ciências é aquele que nos favorece o discernimento de “estigmas linguísticos” – ou, a identificação de gêneros de discurso que, por empregarem certa terminologia, apontam para “matizes de pensamento”. Na história da ciência geográfica, é possível divisar quatro matizes gerais ao longo de um século (1870-1970): GC, GTQ, GCR e GHP – siglas para quatro escolas de pensamento. Para cada um delas, dada a sintonia com sistemas filosóficos respectivos (PC, PL, M e F), definem-se atributos identitários que terão um específico efeito vocabular: expressões conotativas de “visibilidade”, “eficiência”, “infortúnio” e “cognição”.