A premissa de Georges Canguilhem “para dizer tudo, não se vive de saber”, exposta na introdução de O conhecimento da vida (2012), fomenta um debate caro à compreensão do conceito e/ou definição de vida. No intuito de compreender esse debate, o estudo abrange leituras empreendidas nas perspectivas da Biologia e da Filosofia, a partir de 1950; e destina-se à reflexão acerca das formas de compreender a vida tanto no âmbito da ciência, quanto no âmbito da filosofia (viver e viver de saber). Os conceitos e/ou definições expostos pelos teóricos apresentados neste estudo contribuem para o aprofundamento das reflexões em torno do conhecimento da vida.