Neste trabalho pretendo discutir a “constrição” de teorias da hereditariedade na formação da Síntese Moderna da Evolução, a qual será interpretada partir da mútua articulação entre prática e teoria na Genética. O contexto prático da Genética, com a adoção de organismos modelos, linhagens puras e técnicas de hibridização, ao mesmo tempo em que abriu caminhos investigativos para o estudo da hereditariedade na teoria evolutiva, também limitou alternativas para essa questão. Fatores não-genéticos, ambientais e ontogenéticos não tiveram espaço nas questões da hereditariedade desenvolvidas na Síntese Moderna.