Conferencias de la Universidad Nacional de Córdoba, IX Encuentro AFHIC / XXV Jornadas Epistemología e Historia de las Ciencias

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Da necessidade de (re) pensarmos o papel da seleção natural: ¿como a evolução forjou a grande quantidade de criaturas que habitam o nosso planeta?
Ana Maria Andrade Caldeira

Última modificación: 01-08-2014

Resumen


Desde Darwin, a profusão de formas orgânicas existentes já suscitava especulações acerca da existência de tamanha diversidade. Para o naturalista, o surgimento abrupto de novas formas também decorreria do acúmulo de microevoluções ao longo do tempo evolutivo, mesmo que nem todas as formas intermediárias fossem encontradas nos registros fósseis. A macroevolução era entendida tanto pelo naturalista quanto pela Teoria Sintética como um acúmulo de microevoluções sucessivas consonantes ao gradualismo do processo evolutivo. O equilíbrio pontuado contesta esse gradualismo, uma vez que arguiu que a evolução ocorre aos saltos, de forma súbita. Os biólogos e filósofos da biologia contemporâneos retomam esse debate, atribuindo a ocorrência desses “saltos” evolutivos aos mecanismos ontogenéticos. A evolução da forma consiste, em boa parte, em dar novas atribuições a genes muito velhos, o que faz erigir a possibilidade de, finalmente, entendermos como a “infinidade de formas” de Darwin foi e ainda está sendo feita.