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Política Educacional Feminina: Os Projetos de Maria Amália Vaz de Carvalho e Eça de Queirós
Última modificación: 17-12-2018
Resumen
Maria Amália Vaz de Carvalho é uma artista que, em pleno século XIX, analisa com bastante lucidez a condição da mulher em Portugal e, em sua tese, defende a educação feminina como uma forma de libertação do amesquinhamento intelectual, responsável por desencadear vícios que se institucionalizam nos papéis delegados à mulher, além de preconceitos e violências normatizados no decorrer das gerações. Eça de Queirós, por sua vez, dedicou-se em sua produção artística a representar, de forma exímia, o cotidiano português do século XIX, cujos romances tem sido objeto de relevantes reflexões acerca da composição do corpus social, nos aspectos que tangem as relações interpessoais no âmbito da história, política, religião, além dos costumes que caracterizaram o modus vivendi de uma época, investindo sobremaneira na crítica à educação que a mulher, nessa sociedade, recebia. Diante da projeção de mulheres de intelecto minimamente educado encontramos, assim, uma significativa convergência entre a matriz identitária, a partir da qual Eça de Queirós molda suas personagens, e a visão apresentada por Vaz de Carvalho, a respeito de suas contemporâneas. Assim, ao compararmos versões sobre o passado histórico de uma sociedade comprovamos o quanto se faz relevante a dimensão social sobre a composição artística.
Palabras clave
Literatura; Cultura; Sociedade; Mulheres; Educação
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