Conferencias de la Universidad Nacional de Córdoba, V Congreso Género y Sociedad: "Desarticular entramados de exclusión y violencias, tramar emancipaciones colectivas"

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O encarceramento das subjetividades transviadas e a resistência ao poder situado: Ditadura Militar no Brasil de 64-85
Bryan Axt

Última modificación: 17-12-2018

Resumen


Como uma prestação de contas de uma investigação em andamento, buscaremos reunir e apresentar algumas referências. Tendo como ponto de partida a década de 1950, analisamos como ocorreu a produção normativa de subjetividade e sujeitidade ao longo da Ditadura Militar, mas também as suas implicações imediatas na sociedade. Dessa forma, colocando em evidência as normas que se fixaram culturalmente, por meio das tecnologias de representação e comunicação audiovisuais, é possível analisar também a contraprodução transviada, que teve o seu início na mesma época, aproximadamente, sendo importante na formação do movimento de liberação sexual. Mais precisamente, no presente texto apontaremos para as articulações entre o poder militar e o poder do Estado em função da legitimação do regime repressivo e as suas consequências, como as inúmeras violações dos direitos humanos, a produção de saberes e conhecimentos que deram respaldo legal ao encarceramento de subjetividades e vidas nos “porões da ditadura”. Apresentamos também algumas reflexões teóricas acerca da redução das pessoas LGBT+ em sujeitos sem direitos, acerca dos processos histórico sociais de invisibilização, nadificação e desumanização que fixaram na cultura o desprezo, a discriminação e o ódio como práticas genocidas.


Palabras clave


ditadura militar brasileira; resistência; subjetividades transviadas

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