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Feenberg defende a possibilidade de grupos e sociedades incidirem sobre o desenvolvimento tecnológico, democratizando-o, amoldando-o aos seus interesses e valores mais elevados. Para que muito dessa mudança aconteça, entretanto, ele afirmará não ser necessário esperar pela mudança da ciência. Mas isso parece ser um equívoco, já que uma ciência descontextualizadora, como Lacey denomina a de nosso tempo, é incapaz de subsidiar adequadamente tecnologias que requeiram conhecimentos contextualizados, p.e. Assim, a efetiva democratização técnica parece demandar, para acontecer, o pluralismo metodológico defendido por Lacey. Ou seja, sem uma mudança na ciência, é improvável que realmente acedamos à democratização proposta por Feenberg.